Difusão directa- as trocas gasosas ocorrem directamente entre as células e o meio exterior, sem intervenção de um fluído transportador.
Difusão indirecta- um fluído circulante transporta os gases respiratórios entre as células e o meio exterior. O intercâmbio de gases entre a superfície respiratória e o fluído circulante denomina-se hematose.
Características que aumentam a eficácia:
- Espessura reduzida;
- Vascularização elevada;
- Humidade elevada;
- Área superficial grande.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEyLTLkWkhgi5j9A33WfQqGFkRqGoWVN-xo9-JiiK9Mn7YZCHDpNSIDb23qLGUmdwedAbcnrABcW17eDZNQL5aKbekiyVZ9hB5mffOdRnLfB8LJPuYqkwDNydW31fP_0lREc2EjPnXQZs/s200/trocasgasosas_hidra.png)
É o caso de animais aquáticos simples como a hidra e a planária.
A minhoca também realiza as trocas gasosas através do seu tegumento mas com intervenção de um fluído transportador que circula num sistema circulatório fechado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6i9wN_yKwDWrWl4NjKLWc6XXIghf5U8AiYN4Eltnh7ACy-o5kTkuI1BGJNL03Jt7RKie3HP5F-oDzrSkrqElxOrPDmlQpnvlRodT4WcgX9ZoDhjPzLWStxo9Uy3NsWxrCtXm7fRoQ8qY/s200/trocasgasosas_tegumento.png)
Sendo um animal terrestre a minhoca tem de manter permanentemente húmido o seu tegumento de modo a facilitar as trocas.
A hematose cutânea também existe em animais vertebrados, como a rã.
Nestes casos, as trocas de gases através do tegumento funcionam como complemento da hematose pulmonar.
Traqueias
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4-FDi99ln3kEpDgwb9MLzZX77hZlV4BPnxqldjJyk1dqCmzqxEAB4RmsY0k826p0oXxX_yXQvzmT6sMikjqZ9LsAuwrX0quaFEAdZH-tboOtS3fwnaRkGKxC2KhszaTc1hYY49oLzxVc/s200/trocasgasosas_traqueias.png)
O ar entra por orifícios localizados ao longo do corpo e entre as traqueias, num fluxo de oxigénio que permite elevadas taxas metabólicas.
Brânquias
As brânquias ou guelras são órgãos respiratórios dos animais aquáticos e, em regra, diferenciam-se em evaginações da
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKXTtl1UlY4fUOD5NGhyRjk6yUKGQYMUIW9KE3pUp2u9QvrNUiEGjLTwVcamwUW8zhdnwrWzL09OvUxbTtaQlbj3WcIPgPywQgncrcTaeHcD5pMTSFRWDZBI4ICQJ1iSQjzZomsVkBw44/s200/trocasgasosas_br%C3%A2nquia.png)
Estas estruturas, morfologicamente protegidas ou não, contactam directamente com a água.
Nos peixes ósseos, como a truta, as brânquias são internas e encontram-se protegidas por opérculos. Estruturalmente, são formadas por uma grande quantidade de lamelas altamente vascularizadas que, no seu conjunto, representam uma extensa área de contacto dom a água, um meio relativamente pobre em oxigénio dissolvido.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-L6VdaeAQlgscCrV3yEJMiTpBIHT-9MCNJwiay-VaSabtDcQ6Apx15TEgfivCig3YhntEbyWyCu4SGVxYzT_rdps1rASEFIOYffWt8a0GOTjrX8PUdYmqHsPk0hekL2Cg0DBS88EEA9w/s200/trocasgasosas_peixe.png)
Este mecanismo de contracorrente permite que o sangue em circulação nas lamelas vá ficando progressivamente qnriquecido em oxigénio, que se difunde da água, mas sempre em contacto com água renovada.
O dióxido de carbono difunde-se, por um mecanismo similar, das lamelas para a água.
Pulmões
Os pulmões são superfícies respiratórias presentes em todos os vertebrados terrestres. Dos anfíbios aos mamíferos, os
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvtYA3e1oCJJPfq5zYsoR1sNGP6L4PwNa90b_F6xBx_eeoVwtG7naC65JzZ75aigjfXeqAyR30OzpBr04O5NqbCSBHO30es2sS1rprjnHBHvnrB3vDMirONX3wHqkvp1Qb3_y3U0pd34Q/s200/trocasgasosas_pulmoes.png)
No caso dos mamíferps, como o porco ou o ser humano, os pulmões apresentam consistência esponjosa uma vez que são formados por milhões de alvéolos pulmonares, estruturas em forma de saco que se diferenciam, nas extremidades de finos canais condutores do ar, os brônquios.
Os alvéolos possuem paredes muito finas, revestidas por uma densa rede capilares sanguíneos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFwA9bLjLHZU0PQVx6PJ0sElYGLHomM801pfnz3PVC35K4Ip-EcTLnUBC4mtMPxo4bFcpf7CyoGt8D_TwhUSyrvjEy67ztJjChGuw0edcdtpML8SWgH6798lNkH7aNv69Jdn12V-0WDTc/s200/trocasgasosas_alveolo.png)
A maior pressão parcial de oxigénio nos alvéolos força a sua difusão para a rede capilar e a maior pressão parcial de dióxido de carbono no sangue dos capilares obriga este gás a difundir-se para o interior dos alvéolos.
Efectuadas as trocas, o ar abandona os alvéolos e percorre o caminho inverso até ao exterior, num movimento denominado expiração.
O oxigénio, captado pelo sangue nos pulmões, será distribuído a todas as células do corpo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário